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Pato Sentido

by Aníbal Zola

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1.
Sem querer, disse uma frase solta Parece que fala por si só Sem querer dizer nada em concreto Como um lagarto ela deita-se ao meu lado e com afeto alicia-me as ideias mostrando aquilo que eu posso fazer sem ver tudo parece um deserto mas essa frase solta, acorda, desperta de um sono leve Como uma fera aparece a qualquer hora não desespera por ficar em casa mas quando sai ela só quer dançar, hipnotizar, continuar sem dar o real sentido porque as palavras também dançam misturam-se em ritmos suaves enredam-se num balanço descanso por fim sobre essa frase solta É na sorte que eu encontro e conto os dias que passam só quando essa sorte solta eu volto aos dias que escapam
2.
Desencontros 04:06
Já não sei quem fui quem sou quem me deu a mão pelos desencontros confusão esperamos mais um dia pelo desmentir do ego que não tem em conta todas as promessas desmedidas passeiam pela rua Mas já larguei, já perdi toda a coragem forte foi sorte Já perdi o medo foi cedo que me acostumei todas as vontades destemidas afinal estão vivas Engoli a mágoa que sente toda a incerteza sem ela não posso avançar apenas aceitar "Encostas a face à melancolia e nem sequer ouves o rouxinol, ou é a cotovia? Suportas mal o ar, dividido entre a fidelidade que deves à terra de tua mãe e ao quase branco azul, onde a ave se perde. A música, chamemos-lhe assim, foi sempre a tua ferida, Mas também foi sobre as dunas a exaltação. Não ouças o rouxinol, ou a cotovia, é dentro de ti que toda a música é ave.", by Eugénio de Andrade
3.
Tenho fome e sede quero consumir eu quero calma para poder repetir Uma só não chega quero mais duas ou três mais e mais um pouco menos sem te ver Quero um beijo com desejo quero tudo ou quase nada se compara ou teu sorriso que derrota a apatia que trago sempre comigo Por favor dá-me sossego se não sentes a viagem que faz voar e não ver o fim do teu estado preocupado carregado pela espera que o tempo nos obriga a gostar sempre da mesma cantiga Quero mais um trago desse teu sumo de fruta suculento, rabugento ,barulhento Vou encher o prato pela trigésima vez enfartar-me todo de inércia Quero um gesto carinhoso quero tudo ou quase nada se compara ao teu trejeito que me deixa rarefeito sem eira nem beira Por favor dá-me sossego se não sentes a viagem que faz voar e não ver o fim do teu estado preocupado carregado pela espera que o tempo nos obriga a gostar sempre da mesma cantiga Porém amor não te esqueças de sentir o que essa canção te dá ela é mágica
4.
Sem saber 03:50
A gente caminha sem pensar a gente pensa sem acreditar a gente acredita no ouvido curto ouvindo o que diz o mudo Por ter de permanecer de pé a gente fica sem saber quem é A gente quer um sorriso no futuro a gente sorri no quarto escuro a gente escurece a casa inteira não se inteirando da asneira Por disfuncionalidades de ambição ficam todos sem saber quem são

credits

released November 18, 2015

Recorded at Universidade Católica do Porto
Produced by João Bastos

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about

Aníbal Zola Porto, Portugal

Aníbal Zola is the pseudonym for José Aníbal Beirão, musician from Porto, Portugal that tries to blend double bass jazz skills with singer / songwriter sensibility. It´s a project based on double bass and voice. The compositions try to mix South American music with Portuguese musical elements, such as fado or folklore music. ... more

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