1. |
Introdução
02:52
|
|||
2. |
Baiumbadaiumbé
03:23
|
|||
Dói-me imenso a garganta
Custa-me a falar
Estou todo intoxicado
Dói-me imenso a garganta
Acho que não sei falar
Acho que perdi a fala
Ontem foi complicado
Acho que não sei falar
E hoje o dia não se mexe
Dói-me imenso a garganta
Hoje o dia não se mexe não
Dói-me imenso a garganta
|
||||
3. |
Coração Selvagem
04:00
|
|||
Nada a esconder
Sinais de fogo que limitam o controlo
do outro lado
continuas a dançar no escuro
Sem nada a perder
mais um café cigarro
21 gramas
Bye bye Brasil e
Tudo o vento vai levar embora
Dança comigo pela noite fora
Deixa que a lua ceda o seu feitiço
Ao teu coração selvagem
9 canções
Que no calor da noite
Seguem para Las Vegas
e num delirio iluminam o fatal instinto
Por uns dólares a mais
Já se transformam na balada pistoleira
Bye bye Lenine e o desperado segue pela estrada perdida...
Billy agradece
O cão danado assassino do oeste
Leva o silêncio aos
Inocentes homens sem passado
Sem nada a esconder
Mesmo o mistério do comboio oriental
Bye bye brasil e
Tudo o vento vai levar embora
Dança comigo pela noite fora
Deixa que a lua ceda o seu feitiço
Ao teu coração selvagem
|
||||
4. |
Primavera Negra
04:09
|
|||
Menos mal, já vem aí a Primavera
Carnaval, cowboys piratas cinderellas
Hoje o dia já foi maior que a noite e eu
Vou gostar, sentir o sol de manhãzinha
Abrir a janela e ver o voo da andorinha
Eu e tu, vamos parar o tempo e ver o mar
Mas o céu, ainda tem algo a dizer
Vai chover de novo, mas claro que sim
Em abril águas mil
Andorinha chegou, canta agora lá fora
Radiante voou, sem saber o que a espera
Andorinha esperou, eu assisto à janela
O ciúme cresceu, a canção só é dela
Vou roubar-lhe a canção, vou guardá-la no bolso
Quanto a ti andorinha, vou deixar-te sozinha, só, à chuva
Ao frio, ao vento
Para nunca mais ninguém te ouvir
Vais desaparecer e não é por isso
que se acaba a Primavera
|
||||
5. |
Ela foi no seu caminho
03:48
|
|||
Pela luz da tua cor
Transformaste a minha calma amiga
Desvendaste a minha dor
Transformaste-a numa flor bonita
Pela chuva ela cresceu
Aprendeu a andar sozinha ao frio
Para nunca mais perder
Tatuaste a minha flor bonita
E ela foi no seu caminho e não quis ver
Pelos passos construindo o seu saber
E ela foi no seu caminho
Tropeçando no destino
Pelos passos descobrindo o seu querer
E ela foi no seu caminho e não quis ser
O rascunho no teu braço ela esqueceu
|
||||
6. |
Pedal da Badalada
03:22
|
|||
Voltar ao normal
um shuffle encantado
e um grande pedal
pedala pedalado
Parece banal
Um mero dedilhado
Não sendo radical
Badala badalado
O diabo mostra-se à meia noite
Deixa-te estar não deves nada a ninguém
Por isso deita-me esse medo na cama
O escuro esconde o teu futuro também
Só tu encontras tua calma
|
||||
7. |
Hoje no parque
04:57
|
|||
Hoje no parque
Houve um puto que caiu ao lago
Cabeça de fora
Bem que ele se estava a aguentar
Tentei ajudar
Mas foi o pai quem lá chegou primeiro
Logo fiquei a pensar
Como ele é tão pequeno
E desde cedo a construir o medo
Que lhe ensina a proteger o corpo
Filho cuidado não ponhas a mão no fogão
Olha que isso te queima
Não te debruces no muro ao pé do quintal
Olha que a queda te aleija
De volta em casa
Continuamos a falar do puto
Daquele incidente
E da aflição daqueles pais
O puto molhado
Roupa fria meias encharcadas
|
||||
8. |
Umbigo
03:44
|
|||
Parado não anda já não avança
Mas é preciso parar
Para me partir para me julgar
Juntos fazemos sentido
Mesmo que seja ao ouvido
Já não me sinto perdido
Já posso avançar
Demora na dança descansa essa pressa
O tempo vai-te encontrar
Para te sorrir para te matar
Juntos fazemos sentido
Mesmo que seja ao ouvido
Afinal estou indeciso
Novas ideias suportam
O preço da confusão dolicocéfala
Mas à segunda já vai
Proporciona a cabeça
Nova geometria
Sua simetria
A roda não para mas não anda
Parece que encalha não desenvolve
Sem deixar de se envolver
Com quem lhe devolve todo o carinho
Juntos fazemos sentido
Mesmo que seja ao ouvido
Pazes feitas meu umbigo
|
||||
9. |
Saudade
03:12
|
|||
Podem vir ficar pedir
Confudir
Arrastando misturando tudo
Sobem sobem até ferem o ouvido
Baixam fundo até turvam o sentido
Vai saudade vai
Deixa o Inverno entrar
Deixa molhar o teu corpo
De novo
Que as nuvens não tardam em chegar
E pelos rios desaguar
Por isso vai
E aproveita a chuva
Podem estar parar fugir
Reprimir
Desmentido deturpando tudo
Sobem sobem até ferem o ouvido
Baixam fundo até turvam o sentido
Vai saudade vai
Deixa o Verão entrar
Deixa queimar o teu corpo
De novo
Que as nuvens não tardam em chegar
E pelos rios desaguar
Por isso vai
E aproveita o sol
Que à luz da velocidade
Tinge na pele saudade
|
||||
10. |
Rita e Sara
02:35
|
|||
Rita e Sara são dois nomes
Encaixados sem forçar
E por sinal
Ajudam-me a dizer-vos com saudade
Adeus amanhã espero acordar
Rita e Sara já saíram
Já nem sei quem elas foram
Mas sei que estão
Presentes e ardentes neste verso
Que a elas deve todo o seu fulgor
A Rita já esqueceu qual a razão da visita
A Sara nunca quis ter a noção
Elas lá se entendem e ajudam-me a dizer-vos
Adeus amanhã espero acordar
|
Aníbal Zola Porto, Portugal
Aníbal Zola is the pseudonym for José Aníbal Beirão, musician from Porto, Portugal that tries to blend double bass jazz skills with singer / songwriter sensibility. It´s a project based on double bass and voice. The compositions try to mix South American music with Portuguese musical elements, such as fado or folklore music. ... more
Streaming and Download help
If you like Aníbal Zola, you may also like:
Bandcamp Daily your guide to the world of Bandcamp